quinta-feira, 12 de março de 2009

Associação Portugal-Sahara Ocidental quer afirmar direito à autodeterminação de Povo Saharaui



Cidadãos e intelectuais renovam solidariedade

Várias dezenas de cidadãos de diferentes profissões e muitos intelectuais, políticos e sindicalistas decidiram renovar e institucionalizar a solidariedade com o povo da antiga colónia espanhola do Sahara Ocidental, território que se mantêm sob ocupação marroquina e que as Nações Unidas têm a responsabilidade de fazer respeitar a livre vontade do Povo Saharui quanto ao seu futuro.



O acto constitutivo da Associação Portugal-Sahara Ocidental terá lugar no próximo dia 12 de Março, Quinta-Feira, pelas 18 horas, no ESPAÇO TIMOR, na Rua de São Bento, junto à Assembleia da República.



Segundo os fundadores da nova associação, a escolha do local não foi casual, dado que « a melhor maneira de mostrar a grave situação em que se encontra o Sahara Ocidental – um território bem próximo de Portugal – é compará-la com a que se viveu em Timor-Leste entre 1975 e 1999». Isto porque – segundo afirmam - em Portugal muito pouco se sabia sobre Timor-Leste até ao massacre no cemitério de Santa Cruz, ocorrido em Novembro de 1991, mas nada ou quase nada se sabe sobre o Sahara Ocidental e as violações dos direitos humanos ocorridas no território sob ocupação de Marrocos».



A Associação Portugal-Sahara Ocidental, segundo revela o seu enunciado de propósitos, pretende ser «uma plataforma descentralizada e aberta a todos aqueles cidadãos portugueses que querem ver respeitado o princípio do direito à autodeterminação do Povo Saharui, independentemente das opções políticas, confessionais ou clubísticas de cada um».



«Os momentos finais da ocupação em Timor Leste – afirmam – veio mostrar-nos que, em Portugal, há causas que podem unir todos os democratas, quando a cidadania e o direito à autodeterminação dos povos são usurpados e a violência pretende esmagar aqueles que querem expressar o seu direito á Liberdade e à Independência»



Outras vertentes de trabalho que a Associação Portugal-Sahara Ocidental pretende desenvolver são, entre outras, «o intercâmbio cultural entre os dois povos, a ajuda médica e humanitárias às populações que vivem nos campos de refugiados no sul da Argélia e nos territórios libertados, a organização em Portugal de famílias de acolhimento a crianças saharauis que passem férias no nosso País, a implementação de cursos de formação académica e profissional a jovens estudantes e trabalhadores do Sahara Ocidental».

A Saharawi girl victim of rape by Moroccan police tells her story

A Saharawi girl victim of rape by Moroccan police tells her story


Saharawi young girl, Hayat Rguiebi, (16 years old) lately gave her testimony about the rape she was victim to when a group of Moroccan police agent arrested her.

The young girl said the criminals arrested her, took her outside the occupied city of El Aaiun, ill-treated her, raped her and took photos of her naked body, threatening her that they will publish these photos if she tells anyone about the crime.

The Saharawi young girl was so brave to openly testify on the crime, especially that the Moroccan authorities put pressures on her family so as to keep silent.

The Moroccan Medias, in particular the Moroccan Press Agency (MAP), denied the crime, and pretended the Saharawi reports about the crime were fake. This is what the victim completely contradicts, since she affirmed that she was really raped and ill-treated.

The victim says in her testimony that when she denied the accusations of the Moroccan policemen, they tore her clothes, started kissing her violently, and raped her putting their truncheon in her back.